Brasileiro gosta mesmo é do sabor da vitória.

Por @nielsenbr.
O que faz o brasileiro adorar determinado esporte e consequentemente um atleta? É óbvio dizer que são as vitórias, os idolos, títulos e os troféus. Mas, para o diretor da Nielsen Sports, Rafael Plastina, há detalhes que fazem as pessoas no Brasil declararem paixão por certos esportes. O pesquisador acompanha o mercado esportivo há mais de uma década. Do Panamericano de 2007, a edição do Rio de Janeiro, até os Jogos Olímpicos deste ano, em Londres, Plastina fez levantamentos regulares sobre a preferência do brasileiro.
Dessa pesquisa, foi apontado que o futebol continua em primeiro lugar, distante dos demais, e o vôlei está em segundo. Artes marciais, corrida de rua, ciclismo, futsal e caminhada aparecem como os preferidos para assistir e praticar. Ainda assim, Plastina revela que o que realmente ganha os brasileiros é a vitória.
“Posso afirmar com tranquilidade que, efetivamente, o brasileiro é focado em resultado. O brasileiro é um adorador de medalhas. Sem dúvida, ele tende a lembrar mais das modalidades que trazem os melhores resultados", afirma Plastina.  
No estudo, realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo, os esportes que mais apresentam crescimento foram artes marciais, corrida de rua, ciclismo, futsal e caminhada. Também é interessante perceber que a prática de atividade física cresceu 13% em média, e hoje 45% da população das duas cidades praticam alguma atividade física.
Patrocínio
Em relação ao marketing, foi possível detectar na pesquisa que o que mais tem chamado atenção é que existe um movimento do consumidor para um entendimento do que é o patrocínio. E, de acordo com Plastina, se o número de marcas aumenta, há sinal verde e todos são beneficiados.
“Os patrocinadores precisam se esforçar cada vez mais para que suas ações e atividades sejam bem sucedidas. Isso é bom, porque vemos que o consumidor consegue reter a marca, os patrocinadores, mas às vezes ele também retém coisas incorretas, como um patrocinador que não patrocina uma modalidade. Essa é uma questão chave para o crescimento”, finaliza. 

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