Celular com internet: você vive sem?

Por @nielsenbr
Aproveite alguns minutos do seu horário de almoço e observe quantas pessoas você vê pela rua com o celular na mão. Cada dia é mais comum ver as pessoas usando o aparelho o tempo todo: seja para fazer ligações, enviar torpedos ou acessar a internet. O fato é que o mercado de telefonia móvel cresce aceleradamente - e a população está cada vez mais dependente dessa tecnologia.
Prova desse crescimento acelerado está nos dados apurados pela Nielsen: no primeiro semestre de 2012, 55% das vendas de celulares eram de aparelhos que permitiam navegar pela web. Em comparação, durante todo o ano anterior, essa relação era de 49%. Porém, a maior parte desses aparelhos ainda tem tecnologia intermediária. Somente 12% das vendas totais correspondem a modelos que permitem o download de aplicativos e carregam sistemas operacionais como Android, iOS ou Windows.
De acordo com Thiago Moreira, diretor de Telecomunicações na Nielsen Brasil, a escolha por celulares mais simples - os chamados webphones - se dá porque mais de 70% dos brasileiros têm linhas pré-pagas, portanto apenas uma pequena parcela dos celulares pode ser fidelizada pela operadora com base no subsídio do aparelho. "Em mercados como o dos Estados Unidos, onde os smartphones já representam dois terços das vendas de novos aparelhos, o consumidor leva o aparelho quase de graças", completa.
Do ponto de vista do diretor, o que incentiva o consumidor brasileiro a investir em um webphone ou smartphone são os planos de internet lançado pelas operadoras. "Para quem tem celular pré-pago, os planos com acesso à internet custam em torno de 15 reais, e é o baixo custo que atrai o cliente a comprar um aparelho melhor", explica Moreira.
Além do valor acessível dos planos para acessar a internet, a necessidade de ficar conectado a qualquer hora e lugar também impulsionou o crescimento das vendas dos celulares com acesso à web. No Brasil, 63% assumem que acessam a internet pelo aparelho móvel mais de três vezes por dia.
Dos brasileiros usuários de smartphones, 38% assumem que usam mais de 21 aplicativos. Entre eles, as categorias variam: de games (68%), redes sociais virtuais (67%), música (63%) e fotografia (54%). Quanto ao acesso à internet, 81% entram nos sites das mídias sociais, 56% em portais de busca, 50% em sites de vídeo e 28% em portais de notícia.
Voltando à nossa reflexão inicial: atualmente, é fácil ficar sem celular com internet?

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