Por Nielsen Brasil.
A rotina acelerada vivida hoje acaba influenciando a população a fazer suas refeições com pressa. Esse cenário pode induzir as pessoas a optarem por pratos industrializados, carregados de conservantes e outros aditivos o que, em longo prazo e em muita quantidade, pode ser prejudicial à saúde. O outro lado da moeda é quem ao mesmo tempo em que os consumidores tem menos tempo para preparar seus alimentos e com^-los, eles também almejam uma alimentação mais equilibrada. O desejo é o de conciliar o tempo curto que eles têm com o desejo de comer bem.
Segundo Maria Fernanda Celidônio, coordenadora de Atendimento a varejistas da Nielsen Brasil, a preocupação em ter hábitos saudáveis impulsiona o crescimento das vendas de produtos diet/light, integrais ou que apresentem benefícios à saúde. O momento é positivo para investir em produtos com apelo para saudabilidade. "As soluções para o controle do peso têm o poder de mudar as medidas da cintura e também de influenciar a indústria alimentícia", brinca a coordenadora.
Os supermercados estão cada vez mais cheios de novidades rotuladas como saudáveis. Apesar do grande volume de itens com este perfil, a indústria ainda não ganhou a confiança do consumidor.
A pesquisa global sobre Tendências de Alimentação Saudável, realizada pela Nielsen, apurou que mais de 80% dos entrevistados ao redor do mundo consideram que algumas descrições nos rótulos, tais como "100% natural" e "bom para o coração" nunca ou poucas vezes são confiáveis.
De modo geral, os consumidores da América Latina são os que têm maior confiança nas informações impressas nas embalagens sobre a saudabilidade dos produtos. Uma média de 22% dos latinos consideram as descrições nos rótulos sempre precisas ou verdadeiras - em comparação ao número global, que registra 19%.
O desafio da confiança na saudabilidade dos produtos não é o único a ser vencido pelos fabricantes. Maria Fernanda afirma que é fundamental entregar ao consumidor um alimento que traga benefícios para a saúde e que seja saboroso.