Por Nielsen Brasil.
Não é de hoje que o poder de consumo feminino é conhecido. O que muitos ainda não sabem é que atualmente as mulheres já são responsáveis pelas decisões de compras da maioria dos lares. Com o aumento da presença delas no mercado de trabalho e também como chefe da família (mais de um terço das famílias brasileiras), seu papel ganha cada vez mais relevância no consumo.
A brasileira pode ser definida como "tri-atleta", pois cuida da família, da carreira e de si própria. Ela está mais estressada do que nunca! 67% reclamam que raramente têm tempo para descansar.
Com isso, o tempo se torna a sua principal commodity, um bem cada vez mais raro, diante do desafio de conciliar papéis distintos, que muitas vezes parecem não caber nas 24 horas do dia.
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Portanto, a oportunidade dos comerciantes é ajudar essa consumidora a não perder tempo. "Facilitar a vida dessas mulheres é a melhor forma de atuar, tendo sempre como foco contribuir para a redução do estresse gerado pela vida moderna", aconselha Olegário Araújo, diretor de atendimento ao varejo da Nielsen Brasil.
De acordo com ele é necessário investir em duas variáveis para agradar as consumidoras: acessibilidade e sortimento. Na primeira, o estabelecimento deve responder à seguinte pergunta: o que sua loja faz para facilitar a vida dessa cliente nos diferentes meios de contato, como telefone, internet, estacionamento, corredores da loja, fila do caixa, entre outros?
No segundo aspecto, Araújo afirma que as consumidoras buscam principalmente por praticidade, produtos que as fazem sentir-se bem e sejam sofisticados. "Em um contexto de profundas transformações no hábito de consumo é fundamental compreender a missão de compra de uma consumidora em relação ao canal", conta.
Para que elas tenham uma boa experiência de compra é importante ter o produto certo, na quantidade certa, e no momento que a consumidora precisa.
"Como tem mais opções de produtos e locais de compra, e menos tempo, por consequência essa consumidora é menos tolerante com falhas operacionais por parte dos varejistas", alerta o diretor.
O ponto-chave é ter o sortimento adequado e propiciar acessibilidade aos produtos com uma exposição e comunicação visual que facilite a compra e permita a oferta e não apenas a vendas.
De acordo com Araújo, definir a forma de atuar é fundamental. "Conheça o seu público-alvo, mas lembre-se de que não é possível ser tudo para todos: quem quer agradar a todos, acaba por não agradar ninguém", recomenda.